Nunca tive paciência para esperar por coisa nenhuma.
Estou sempre em movimento na minha vida.
Os amores platónicos enervam-me, os sonhos são para serem realizados,as ideias para colocar em prática...
Tudo o que é incerto ou tenha que dar tempos, deixa de ter importância na minha vida.
Tenho que viver sempre com projectos e apaixonada por algo.
Não consigo viver à espera que aconteça,...ou acontece ou parto para outra realidade.
O cérebro é o que precisa do primeiro alimento, não sou carnal,...gosto de sentir com o coração.
O meu espírito de sacrifício não é nulo, mas só acontece por uma boa causa.

Por isso NÃO CONSIGO ter paciência para ter...PACIÊNCIA.

Num jardim cheio de arvores e flores várias, criei um carreiro só meu!
Por mais que tenham feito passeios bonitos e bem definidos, continuei a seguir aquele carreiro, onde só eu sabia onde me levava, tem o piso irregular é certo, mas é o caminho que conheço por instinto, por hábito e que me dá prazer caminhar! Enquanto este carreiro não fôr destruido, é por lá que seguirei, calmamente, sem pressa, a saborear os cheiros da terra molhada ou da relva acabada de cortar, ouvir o canto dos passarinhos e o vento nas folhas.

E...se um dia este carreiro deixar de existir...o que fazes??...

a) Esperas que alguém abra outro carreiro idêntico ao que existia.

b) Segues pelo mesmo caminho, mas pelos passeios bonitos e definidos.

c) Abres um outro carreiro, em qualquer outro lugar.

d) Deixas de passar por ali, já não é a mesma coisa.

Será que é um teste à tua paciência, ou à tua rotina??